domingo, 29 de novembro de 2009

J. S. Bach - Suites para Cello



CD 1
Suite N°1 in G major BWV 1007
Suite N°2 in d minor BWV 1008
Suite N°3 in C major BWV 1009
CD 2
Suite N°4 in E flat major BWV 1010
Suite N°5 in c minor BWV 1011
Suite N°6 in D major BWV 1012

Sigiswald Kuijken, shoulder cello




quinta-feira, 26 de novembro de 2009


Vivaldi - La Viola da Gamba in Concerto

Para quem não sabe o que é uma Viola da Gamba... http://pt.wikipedia.org/wiki/Viola_da_gamba

Concerto con Violino e Viola da gamba, Archi e Continuo
La maggiore, RV 546
1. Allegro
2. Andante
3. Allegro

Concerto con 2 Violini e Viola da gamba, Archi e Continuo
Re minore, RV 565 [1725]
4. Allegro, adagio e spiccato
5. Allegro
6. Largo e spiccato
7. Allegro

"Concerto Funebre" con Hautbois sordini e Salmoè, e viola da gamba soprano
Si bem. maggiore, RV 579
8. Largo
9. Allegro poco poco
10. Allegro

Concerto "Il Proteo o sia il mondo al rovescio"
con Violino e Violoncello obbligati, Archi e Continuo
Fa maggiore, RV 544
11. Allegro
12. Largo
13. [Allegro]

Concerto con 2 Violini e Viola da gamba obbligati, Archi e Continuo
Sol minore, RV 578 [1725]
14. Adagio e spiccato
15. Larghetto
16. [Allegro]

Concerto con 4 Violini e Violoncello obbligati, Archi e Continuo
Si minore, RV 580
17. Allegro
18. Largo
19. Larghetto (Adagio - Largo)
20. Allegro

Concerto con molti Istromenti
Con 2 Flauti, Hautbois, 1 Salmoè, 1 Violinoprincipale,
2 "Violette all'Inglese", 2 Trombe, 2 Clavicembali, Archi e Continuo
Do maggiore, RV 555
21. Allegro, adagio e spiccato
22. Largo e spiccato
23. Allegro

Jordi Savall

terça-feira, 24 de novembro de 2009

W. A. Mozart - Requiem (VIDEO)

"This unique performance of Mozart’s great Requiem took place on 5 December 1991, to commemorate the 200th anniversary of the composer’s death. Conducted by maestro Sir Georg Solti, Mozart’s music was performed as an integral part of the liturgy for which it was originally intended, the special service taking place in the magnificent setting of Saint Stephen’s Cathedral, Vienna, where Mozart’s funeral rites were said on 6 December 1791. Accompanying the performance is an introductory film telling the extraordinary story of Mozart’s Requiem, plus the 1992 film ‘Bravo Solti’, celebrating the maestro’s 80th birthday".

5 de Dezembro de 1991
Cecilia Bartoli - Mezzo Soprano
Arleen Auger - Soprano
Vinson Cole - Tenor
René Pape - Baixo
Sir Georg Solti - Regência
Vienna State Opera Chorus
Vienna Philharmonic Orchestra

.
Chopin - Etudes Opus 10 e 25


Piano - Idil Biret

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

BlogBlogs.Com.Br
Sinfonia N° 9 em Ré Menor Op. 125 - Ludwig van Beethoven (VIDEO)

01. Allegro ma non troppo, un poco Maestoso
02. Allegro Vivace
03. Adagio molto e Cantabile
04. Allegro Assai
05. Presto

Soprano: Karita Mattila
Mezzo Soprano: Violeta Urmana
Tenor: Thomas Moser
Bass: Thomas Quasthoff

Swedish Radio Chorus
Berliner Philharmoniker
Claudio Abbado
Music of the Ancient Sumerians, Egyptians and Greeks (De Organographia)

Tracklist:
1. Musical Excerpts....Anon. (2nd c. AD)
2. Lament...Anon. (2nd or 3rd c. AD)
3. Fragment 1...Anon. (2nd c. AD)
4. Paean...Anon. (3rd or 4th c. AD)
5. Trochaic fragment....Anon. (3rd c. AD)
6. Four settings of a line from "Epitrepontes" by Menander...Anon.(3rd c.AD)
7. Excerpts mentioning Eros and Aphrodite...Anon. (2nd or 3rd c. AD)
8. Musical excerpt...Anon. (3rd c. AD)
9. Hypolydian excerpt...Anon. (2nd or 3rd c. AD)
10. Fragment 3...Anon. (3rd c. AD)
11. A zaluzi to the gods...Anon. (c. 1225 BC)
12. Hurrian Hymns 19 and 23...Anon. (c.1225 BC)
13. Hurrian Hymns 13 and 12...Urhiya/Anon. (c. 1225 BC)
14. Hurrian Hymn 2...Anon. (c. 1225 BC)
15. Hurrian Hymn 8...Urhiya (c. 1225 BC)
16. Hurrian Hymn 5...Puhiya(na) (c. 1225 BC)
17. Hurrian Hymns 4, 21 and 22... Anon. (c. 1225 BC)
18. Hurrian Hymns 7 and 10...Anon. (c. 1225 BC)
19. Hurrian Hymns 16 and 30...Anon. (c.1225 BC)
20. Musical Instructions for "Lipit-Ishtar, King of Justice" (c. 1950 BC)
21. Trumpet call...Anon./Plutarch
22. Isis sistrum rhythm...Anon./Apuleius
23. Theban banquet scene...Anon. (14th c. BC)
24./25. Harp pieces (A) (B)...Anon. (7th or 6th c. BC)

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

GJALLARHORN


Gjallarhorn é um grupo formada em 1994 na costa oeste da Finlândia, por Jenny Wilhelms, Christopher Öhman (viola, mandola) e Jacob Frankenhaeuser (didgeridoo). O grupo começou como um trio, mas se tornou um quarteto com percussão, em 1996 e que pemanece até hoje. Os membros atuais são: Petter Berndalen (percussion), Adrian Jones (viola, mandola, kalimba), Göran Månsson (flutes, recorders, sub contrabass recorder) e Jenny Wilhelms (vocals, fiddle and hardangerfiddle).

O estilo do grupo é muito interessante, pois as músicas são inspiradas nas musicas tradicionais dos folclóres finlandeses.




O que venho postar aqui é o segundo Cd do grupo chamado "Sjofn" de 2000, Cuja capa é esta à esquerda.










GJALLARHORN - SNOFN (2000)
1. Suvetar/Goddess of Spring
2. Tova Och Konugen/Tova and the King
3. Dejelill Och Lagerman/Dejelill and Lagerman
4. Minuer from Jeppo
5. Polska
6. Kom Helge Ande/Come, Holy Spirit
7. Näcken Och Jungfrum/The Water-Sprite and the Maiden
8. Su Ru Ruskadirej
9. Bergfäst/Mountain Haunted
10. Oravais Minuet
11. Lille Dansa/Dance a Little
12. Hjaaningaríma
13. Sinivatsa/Dolphin Calling

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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Celtic Women - A New Journey

Ola...
Hoje venho postar um CD muito interessante para Download.

O Grupo se chama Celtic Women e é composto por cinco artistas irlandesas: Chloë Agnew, Lynn Hilary, Lisa Kelly, Alex Sharpe e a violinista Máiréad Nesbitt. O repertório do grupo varia bastante, mas tendo a música folclórica celta como base.

O CD (A New Journey) é o terceiro do grupo e foi filmado ao vivo no castelo de Slane na Irlanda, durante os dias 23 e 24 de Agosto de 2006.

Espero que aproveitem esse maravilhoso Cd.


1. The Sky and the Dawn and the Sun
2. The Prayer
3. Newgrange
4. Over the Rainbow
5. Granuaile's Dance
6. The Blessing
7. Dúlaman
8. Beyond the Sea
9. The Last Rose of Summer
10. Caledonia
11. Lascia Ch'io Pianga
12. Carrickfergus
13. Vivaldi's Rain
14. The Voice
15. Scarborough Fair
16. Mo Ghile Mear

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domingo, 1 de fevereiro de 2009

Testamento de Heiligenstadt

Hoje venho postar algo que creio ser uma das mais belas "obras" de Ludwig van Beethoven (1770-1827)... O Testamento de Heiligenstadt.

Beethoven começou a sentir os primeiros sintomas da surdez em 1796, aos 26 anos.

No ano de 1802, por uma recomendação médica, foi descansar num pequeno vilarejo perto de Viena, chamado Heiligenstadt. Lá ele escreveu esse testamento, destinado aos seus irmãos
Caspar Anton Carl van Beethoven (1774-1815) e Nicolaus Johann van Beethoven (1776-1848), mas somente encontrada após sua morte.

Aqui venho postar o documento traduzido na integra.. quem deseja conhecer Beethoven, nada melhor do que conhecer os seus sentimentos, desejos, alegrias, tristezas mais profundas que ele escreve nesta carta.


É muito fácil dizer que Beethoven era temperamental, egoísta, solitário, e era mesmo, mas gostaria que olhassem o lado humano dele, o lado de um homem que sofreu desde a infância, desejou tirar a própria vida e, no final da vida compôs uma "ode a ALEGRIA"...

Enfim... fico por aqui já que a leitura da carta é longa.

“Vocês, Homens que me têm como hostil, obstinado e insociável, como são injustos! Não conhecem as causas secretas que me fazem agir deste modo.

Desde a infância que o meu coração e a minha mente me chamavam para os ternos sentimentos do carinho e do afeto, e sempre me senti chamado a realizar grandes obras. Mas vejam que durante os últimos seis anos me vi atacado por um mal incurável, agravado pela incompetência de médicos, enganando-me de ano para ano em ilusórias esperanças de melhorar, até que finalmente me vi obrigado a admitir a extensão do meu mal, cuja cura pode talvez durar anos... Se é que ainda se pode esperar uma cura.

Nascido com um temperamento ardente e vivo, sensível aos prazeres da sociedade, cedo tive de renunciar a eles, para passar a viver em reclusão. Houve momentos em que procurei não me importar com tudo isso, mas fui cruelmente repelido pela dolorosa experiência de ter um ouvido defeituoso! Não me era possível dizer às pessoas: “Falem mais alto, gritem, porque estou surdo!” Como poderia divulgar a todos a falta de um sentido que eu deveria possuir num grau ainda mais elevado do que qualquer outra pessoa, um sentido que outrora fora em mim mais sensível do que em qualquer dos meus colegas? Certamente não poderia fazer isso.

Perdoem-me, portanto, se me vêem retraído, quando na verdade teria gosto de estar entre vocês. O meu infortúnio mortifica-me duplamente, porque além de tudo me torna alvo da incompreensão. Estou afastado dos divertimentos da vida em sociedade, dos prazeres da conversação, das manifestações de amizade. Quase só no mundo, não me atrevo a aventurar-me na vida social para além do estritamente necessário. Vejo-me obrigado a viver no exílio: se tenho companhia, fico aterrorizado com a idéia de que o meu mal possa ser descoberto. Assim tenho vivido durante este meio ano que passei no campo. Aconselhado por um inteligente médico a poupar o mais possível meu ouvido, muitas vezes me senti quase animado, devido à minha boa disposição natural, apesar de afastado das pessoas que estimo.

Mas que humilhação, quando ao meu lado as pessoas ouviam o eco distante de uma flauta, sem que eu pudesse distingui-lo... Ou quando chamavam minha atenção para o canto de um pastor e eu incapaz de ouvi-lô! Estas circunstâncias levaram-me à beira do desespero e pensei, mais de uma vez, em por fim aos meus dias. Somente a Música me deteve! Ah, parecia-me impossível deixar o mundo antes de ter dado tudo o que ainda germinava em mim.

Por isso, continuei esta vida miserável – verdadeiramente miserável – e suportei este corpo irritável que muda da melhor para a pior disposição com uma facilidade incrível. Paciência, disseram-me, ela deve ser o meu guia. Procurei tê-la. A firmeza de espírito será a minha resolução para perseverar até que o destino inexorável se digne a cortar o fio da minha vida. Talvez a minha situação melhore, talvez não. Estou conformado; afinal, é difícil um homem tornar-se filósofo na minha idade e para um artista, ainda mais do que para outro...

Oh, Deus! Tu contemplas do alto a minha miséria e sabes que ela está acompanhada de um amor pelas criaturas humanas e disposição para as boas obras.

Oh, Homens! Se algum dia lerem isto, pensem quão injustos foram comigo. Deixem que o que sofre tenha o seu consolo, encontrando alguém que, como ele, apesar das deficiências da natureza, fez tudo o que as suas faculdades lhe permitiram realizar para pertencer ao mundo dos artistas de valor e dos homens de bem.

Meus irmãos Kaspar e Johann: Assim que eu fechar os olhos, e se entretanto o professor Schmidt ainda for vivo, peçam-lhe em meu nome que escreva uma descrição pormenorizada da minha doença e que a essa descrição junte este papel, para que depois da minha morte o mundo possa reconciliar-se comigo.

Ao mesmo tempo, nomeio vocês dois herdeiros dos meus bens (que bem poucos são). Dividam-nos fraternalmente, de comum acordo, ajudando-se um ao outro. O que tenham feito para me ferir já foi perdoado, como bem sabem. A você, irmão Kaspar, agradeço particularmente o afeto que por mim demonstrou nos últimos tempos. O meu desejo é que possa viver mais feliz do que eu, afastado das preocupações que me têm atormentado. Aconselhe a virtude aos seus filhos; só ela – não as riquezas – pode dar-lhes felicidade. Falo por experiência própria - foi a virtude que me amparou na dor; foram elas, a Virtude e a Música, que me impediram de por fim à vida. Adeus, e recebam ambos o meu amor. Agradeço aos meus amigos, especialmente ao príncipe Lichnoswsky e ao professor Schmidt. Gostaria que os instrumentos do príncipe Lichnoswsky ficassem em poder de um de vocês. Mas não criem inimizade por causa disso. Se por qualquer razão, porém, forem mais úteis de outra maneira, podem dispor deles como quiserem. Como fico contente ao pensar que vos poderão ser úteis, ainda que eu já esteja na tumba! Assim seja!

Anseio ir ao encontro da morte com alegria. Se ela vier antes de ter tido tempo de desenvolver tudo o que a minha capacidade artística me concede, terá chegado demasiado cedo; apesar do meu cruel destino, desejaria que retardasse a sua vinda. Mas mesmo se logo vier, ainda assim me sentirei feliz, porque me liberará de um sofrimento infinito. Vem, pois, quando quiser, oh, Morte! Firme estarei para recebê-la.

Adeus, e não se esqueçam completamente de mim, quando já morto.

Creio merecê-lo, pois durante a vida pensei muito em vocês e desejei fazê-los felizes. Tomara que o sejam sempre.

Ludwig van Beethoven

Heiligenstadt, 6 de outubro de 1802”


No lado exterior Beethoven continua em 10 de Outubro de 1802:


“A meus irmãos Kaspar e Johann, pedindo-lhes que leiam e executem depois da minha morte.

Despeço-me de vocês, e faço-o com tristeza. Sim, essa remota esperança que me animava para uma possível melhora afastou-se completamente de mim. Tal como as folhas de outono que caem feridas na terra, também a esperança me abandonou para sempre. Quase como cheguei devo partir. Até a arrogante coragem que freqüentemente me animava nos cálidos dias de verão acabou me deixando.

Oh, Providência, assegura-me pelo menos um único dia de sincera alegria!

Quando, oh, Deus, quando sentirei de novo essa alegria no templo da natureza e dos homens?

Nunca?

Não, isso seria por demais cruel!”

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Soli Deo Gloria

Essa expressão vem do Latim e significa "A Glória Somente a Deus".

Além de ser no que acredito, essa expressão nos remete (principalmente) ao Período Barroco da Música (1600-1750), onde nos deparamos com um dos maiores compositores de todos os tempos (se não o maior), Johann Sebastian Bach (1685-1750), mas sobre ele falaremos outro dia. O fato é que em muitos de seus manuscritos encontramos no cabeçalho da partitura a sigla J.J. (Jesu Juva - Jesus Ajudai-me) onde ele pedia a ajuda Divina na realização de sua obra, enquanto no fim da partitura havia a sigla S.D.G (Soli Deo Gloria - A Glória Somente a Deus) onde mostrava claramente que toda a Glória deveria ser dada a Deus e não a ele pela obra composta. Outro compositor que também tinha o costume de usar S.D.G era Georg Friedrich Handel (1685-1759).




Ao Lado um exemplo de uma obra de Bach...

No lado esquerdo acima, há a sigla J.J. que mencionei.

Enquanto a outra sigla S.D.G pode ser vista no cabeçalho do Blog.












Esse é um exemplo da sigla S.D.G. juntamente com as iniciais de Handel.

Apresentação

Sejam bem-vindos ao Blog "SOLI DEO GLORIA".

  • O intuito deste espaço é abordar assuntos relacionados à MÚSICA. Qual a importância dela, suas características ao redor do globo, influências, padrões de beleza, histórias, curiosidades, novidades, funções, pesquisas, enfim, o que a música pode englobar...
  • Ao mesmo tempo que discutimos isso, irei postando áudios e vídeos que considero muito relevante para a formação musical de todos, e tem como objetivo o conhecimento de certos padrões que não estamos acostumados a ouvir, ou simplesmente porque acredito que seja algo interessante para ouvir.
  • Esse blog não é restrito aos “conhecedores” de música, e nem desejo isso, mas sim, uma abertura onde os "ignorantes da música" (todos nós) podemos compartilhar idéias, teorias, e principalmente, trocarmos experiências.
 
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